terça-feira, 15 de julho de 2014

Flor-ar

Ô flor, tu foi desabrochar
Te boto atrás da orelha pra me enfeitar.
Ô flor, de onde você é?
Se muda pra minha casa
Vem ser minha mulher.

Ô flor, se você vai eu vou praí

Te ver, te ter, me ver, sentir.
Que cê é igualzinha a mim
E a gente se dá bem assim.

Eu sou espinho e você é pétala.

Se for pra longe, me espera pegar a bicicleta.
O que não pode é faltar beijo na testa.
E se não tiver chão, eu pego um balão
Flutuo na lua, porque cê me completa.


Ô flor, vem prum chamego nosso,
Faça girar o sol que eu te mostro o que eu posso

Seja numa prosa ou numa seresta
Na verdade, nem interessa.
Flor, só quero que você não me impeça 
De ser só teu enquanto a vida me resta.

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